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sábado, 24 de setembro de 2011


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http://youtu.be/ySGEXc4OTVs
http://youtu.be/6KrLYhzooHM

terça-feira, 3 de maio de 2011

impactos causados por barragens

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terça-feira, 19 de abril de 2011

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE MISSÃO VELHA-CE


INSTITUTO CENTRO DE ENSINO TECNÓLOGICO – CENTEC
FACULDADE DE TECNOLOGIA CENTEC CARIRI – FATEC
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL
DISCIPLINA: OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO
ANTONIA REGINA
ANTÔNIO SOARES
FÁTIMA DIAS
HELLEN BETSAIDA
MARIA CECÍLIA
MARIA DE FÁTIMA
MÁRIO SÉRGIO
JUAZEIRO DO NORTE-CE
2011
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE MISSÃO VELHA-CE
DEFINIÇÃO:
“CONJUNTO DE CONDUTOS E OBRAS DESTINADAS A COLETAR,TRANSPORTAR E DAR DESTINO FINAL,ADEQUADO AS VAZÕES DE ESGOTO SANITÁRIO".
IDEALIZADOS A PARTIR DE NORMAS:
ØNBR 9648 – ESTUDO DE CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO,PROMULGADAEM1986;
ØNBR 9649 – PROJETO DE REDES COLETORAS DE ESGOTO SANITÁRIO,PROMULGADA EM 1986;
ØNBR 12207 – PROJETO DE INTERCEPTORES DE ESGOTO SANITÁRIO,PROMULGADA EM 1989;
ØNBR 12208 – PROJETO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO SANITÁRIO,PROMULGADA EM 1989;
ØNBR 12209 – PROJETO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO,PROMULGADA EM 1990.
 OBJETIVOS DOS SES
SANITÁRIO
ØCOLETA E REMOÇÃO RÁPIDA E SEGURA DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS;
ØELIMINAÇÃO DA POLUIÇÃO;
ØDISPOSIÇÃO SANITÁRIA DOS EFLUENTES;
ØREDUÇÃO OU ELIMINAÇÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA.
 SOCIAL
ØCONTROLE DA ESTÉTICA DO AMBIENTE;
ØMELHORIA DAS CONDIÇÕES DE CONFORTO E BEM ESTAR DA POPULAÇÃO.
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DE SISTEMA DE
ESGOTO SANITÁRIO
ØDADOS E CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE;
Ø
ØANÁLISE DO SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO EXISTENTE;
ØESTUDOS DEMOGRÁFICOS E DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO;
ØCRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO;
ECONÔMICOS
ØMELHORIA DA PRODUTIVIDADE - MENOR Nº DE HORAS PERDIDAS COM RECUPERAÇÃO DE ENFERMIDADES;
Ø
ØPRESERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS, VALORIZANDO AS PROPRIEDADES;
Ø
ØE PROMOVENDO O DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E COMERCIAL.
ØCÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES;
ØFORMULAÇÃO CRITERIOSA DAS ALTERNATIVAS DE CONCEPÇÃO;
ØESTUDOS DOS CORPOS RECEPTORES;
MANUTENÇÃO:
ØPOÇOS DE VISITA (PV);
ØTERMINAL DE LIMPEZA (TL);
ØCAIXA DE PASSAGEM (CP);
ØTUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL).
TIPOS DE TRAÇADOS DE REDE
ØPERPENDICULAR – CIDADES ATRAVESSADAS OU CIRCUNDADAS POR CURSOS D’ÁGUA;
ØLEQUE – TERRENOS ACIDENTADOS;
ØRADIAL OU DISTRITAL – CIDADES PLANAS.
FATORES QUE INTERFEREM NO TRAÇADO DA REDE
ØPROFUNDIDADES MÁXIMAS E MÍNIMAS;
ØINTERFERÊNCIAS;
ØAPROVEITAMENTO DE CANALIZAÇÕES EXISTENTES;
ØPLANOS DIRETORES DE URBANIZAÇÃO.
CUSTOS DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
ØREDE COLETORA 75%;
ØCOLETORES TRONCO 10%;
ØELEVATÓRIAS 1%;
ØESTAÇÕES DE TRATAMENTO 14%.
MISSÃO VELHA

LOCALIZAÇÃO
Ø“ESTÁ LOCALIZADA NA REGIÃO SUL DO CEARÁ,REGIÃO METROPOLITANA DO CARIRI, NO SOPÉ DA CHAPADA DO ARARIPE”.
DADOS
ØPOPULAÇÃO:34.258 HABITANTES;
ØÁREA:651 KM₂;
ØALTURA:360 METROS;
ØPRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA:978,3 mm (média histórica);
 
ØRECURSOS HÍDRICOS:UMA ADUTORA,RIOS SALGADO E SECO;
ØLIMITES:NORTE:CARIRIAÇÚ E AURORA;SUL:BREJO SANTO E PORTEIRAS;LESTE:MILAGRES E ABAIARA E A OESTE BARBALHA E JUAZEIRO;
ØPRINCIPAIS DISTRITOS:MISSÃO NOVA,JAMACARU E GAMELEIRA.
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE MISSÃO VELHA:
FUNCIONAMENTO
ØFunciona desde 2001;
ØTaxa de 80%.
 NÚMERO DE LIGAÇÕES
ØLigações reais 402;
ØLigações ativas 198.
TIPO DE SISTEMA
CONVENCIONAL
ØRamal predial;
ØColetor;
ØColetor-tronco;
ØInterceptor;
ØEmissário;
ØPoços de visita;
ØElevatória (EEE);
ØEstação de tratamento de esgotos (ETE) e
ØDisposição final.
 
 EXTENSÃO TOTAL DE REDE (m)
Ø4.198,00 m, abrangendo Sete (7) ruas:
üTrilho de ferro;
üSão Francisco;
üSão José;
üAntonio Augusto Saraiva Leão;
üPadre José Francisco Ferreira;
üPadre Felix e
üAvenida José.
 ÍNDICE DE COBERTURA DE ESGOTO AO ANO BASE 2008
Ø8,72 %;
ØNº de ligações clandestinas (0).
vazão
ØTrês (3) medidas por dia:
 9 horas - 3,5 l/s;
11 horas - 4 l/s;
17 horas – 2,5 l/s.
 
VAZÃO MÁXIMA DO PROJETO
Ø50,28 l/s
 CONJUNTO MOTOR-BOMBA
ØVazão da bomba: 78,00 (m3/h);
ØPotência da bomba 7,74 cv;
ØPotência do motor: 10cv.
TIPO DE TRATAMENTO
ØLagoa de estabilização.
ESGOTO TRATADO
ØDBO - 25,72;
ØDQO - 85,4;
ØE.COLI - < 1,0.
CORPO RECEPTOR
ØRio Missão Velha;
ØA água é usada para irrigação.
POPULAÇÃO
Dados do Censo 2010 publicados no Diário Oficial da União do dia 04/11/2010:
ØPopulação de Missão Velha: 34.005;
ØAtendida estimada 2.010;
ØAtende em média 5,9% da população.
Ø
Obs.: Dados análise do mês 07/2010.
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE MISSÃO VELHA-CE:
IMPORTÂNCIA DA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA REDE COLETORA:
TIPOS DE MANUTENÇÃO:

ØMANUTENÇÃO PREVENTIVA;
Ø
ØMANUTENÇÃO CORRETIVA;
Ø
ØMANUTENÇÃO EMERGENCIAL.
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS UTILIZADOS NA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
ØHIDRO – JATO;
Ø
ØVARETAS FLEXÍVEIS;
Ø
ØBICO DE ALTA PRESSÃO.
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO DE MISSÃO VELHA-CE:

PARA QUE SERVE A ESTAÇÃO ELEVATÓRIA?

 QUANDO PODE OCORRER A ELEVAÇÃO DE ESGOTO?
ØA profundidade do coletor é superior ao valor limite do projeto (em muitos locais com 4 ou 5m de profundidade;
ØExiste necessidade de a rede coletora transpor obstáculos naturais;
ØO esgoto coletado tem que passar de uma bacia para outra;
Ø
ØO terreno não apresenta condições satisfatórias para assentamento da rede coletora;
ØExiste necessidade de elevação de esgoto coletado para unidade em cota mais elevada, como na chegada da estação de tratamento de esgoto ou da unidade de destino final;
QUAIS OS CUSTOS DE CONSTRUÇÃO EM UMA EEE?  
PARTES COMPONENTES DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA
ØDispositivo de entrada;
ØUnidade de remoção dos sólidos;
ØMedidor de vazão;
ØPoço úmido;
ØConjunto motor e bomba e suas tubulações;
ØPoço seco.
 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA A REMOÇÃO DOS SÓLIDOS:
ØGrade de barras, limpeza manual ou mecânica;
ØCesto;
ØTriturador;
ØPeneira.
NÚMERO DE CONJUNTOS ELEVATÓRIOS
ØPequena elevatória: 2 bombas(1+1 de reserva);
ØMédia elevatória: 3 bombas( 2+1 de reserva);
ØGrade elevatória: várias bombas.
BREVE COMENTÁRIO SOBRE A EEE DE MISSÃO VELHA
TRATAMENTO SECUNDÁRIO:
LAGOA FACULTATIVA:
ØFinalidade;
ØFuncionamento.
LAGOA DE MATURAÇÃO

FUNCIONAMENTO
ØLançamento do efluente;
ØChegada do esgoto;
ØEstrutura.
IMPACTOS CAUSADOS NA SAÚDE PELA FALTA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO  
EPIDEMIOLOGIA:
ü2010 – DETECTOU APENAS 2 CASOS DE HEPATITE;
ü 2011 – NÃO TEVE NENHUM CASO DE HEPATITE;
ü NENHUM CASO DE DTA(DOENÇA TRANSMITIDA POR ALIMENTO) FOI DESCOBERTO.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Gestão da qualidade do ar

Gestão da qualidade do ar
Introdução
A gestão da qualidade do ar tem papel importante no processo de gestão urbana,integrando conjunto de ações que visem a saúde pública e ambiental;
Avaliação a qualidade do ar;
Planejamento estratégico de políticas e tomadas de decisões;
Medidas de controle de ações.
Avaliação da qualidade do ar
Monitoramento que possa atingir seu objetivos;
Coleta de dados(com controle e garantia de qualidade);
Analises dos dados coletados;
Comunicação a todos para a conscientização;
Demandas e respostas por meio de políticas públicas.
Métodos:
Grupo de poluentes indicadores de qualidade do ar;
(so2);
Poeiras suspensão;
(co);
(o3);
(no2).
Objetivos:
Os principais objetivos de um monitoramento da qualidade do ar são , fornecer dados para ativar ações quando os níveis de poluentes representar risco a saúde pública,avaliar a qualidade do ar para proteger a saúde e o bem estar das pessoas e acompanhar as tendências e mudanças na qualidade do ar geradas pelas emissões de poluentes .
Formulação de políticas de controle da qualidade do ar:
A gestão da qualidade do ar inicia-se com atendimento a reclamações de incômodos pela poluição do ar ;
A pressão da população nos governos para ações visando melhoria da qualidade do ar .
Métodos:
Os padrões de qualidade do ar são baseados em estudos científicos dos efeitos produzidos por poluentes;
A resolução CONAMA 03/09;
Padrões primários e secundários;
Primários.concentração de poluentes que ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população;
Secundários.concentração de poluentes nas quais se prevê o mínimo efeito sobre o bem estar da população, a fauna, a flora e o meio ambiente.
Objetivos:
O objetivos de estabelecimento de padrões secundários e criar uma base para uma política de prevenção da degradação da qualidade do ar, a priorizar a gestão para a melhoria da qualidade do ar para atingir-se patamares de desenvolvimento sustentável no centros urbanos, com planos de prevenção e controle da qualidade do ar.
Conclusão
Em fim, alem das medidas de controle que referem-se ao tratamento das emissões de poluentes, é importante evitar ou reduzir a geração de poluentes como exemplo: desenvolvimento dos combustíveis mais limpos,veículos menos poluentes e ater mesmo transportes coletivos do tipo menos poluente em quantidade e qualidade adequadas a população.

(Medina et al 1996).
Obrigado!
Antônio Soares Barros (Bill)
20/06/09

Gestão da qualidade do ar

segunda-feira, 11 de abril de 2011

eu q fiz!


1.0 INTRODUÇÃO


Dentro da atualidade em que vivemos, fundamentalmente, uma administração municipal se destaca por investimentos maciços nos setores de saúde, educação e saneamento básico. Uma boa administração pública é baseada na qualidade de vida proporcionada aos seus habitantes. Este objetivo remete à execução de programas, ações, serviços e obras voltados para estas áreas.
Numa interface que coloca juntos, saneamento, saúde e educação, como prioridade de extrema importância, encontra-se a de se ter um sistema de esgotamento sanitário completo, devidamente planejado, de forma a atender a 100% da população urbana com coleta, transporte e tratamento para as águas residuárias domésticas.
O planejamento, bem como a construção de um sistema de esgotamento sanitário eficiente, numa cidade seja ela de pequeno, médio ou grande porte é um desafio para os administradores, porém, necessário e urgente que aponta para estatísticas de elevado impacto social, uma vez que, em curto espaço de tempo, se alcança índices extremamente favoráveis dentro da área da saúde pública e a conseqüente melhoria da qualidade de vida da população.
Dentro deste contexto definimos como um Sistema de Esgotamento Sanitário como sendo: conjunto de condutos e obras destinadas a coletar, transportar e dar destino final, adequado as vazões de esgoto sanitário.
Os SES são idealizados a partir de normas de projeto, são elas: as normas NBRs 9648, 9649, 12207 e 12208 e 12209, onde serão definidas na apresentação.
Os objetivos dos Sistemas de Esgotamento Sanitário são fazer a Coleta e remoção rápida e segura das águas residuárias, eliminarem a poluição, realizar a disposição sanitária dos efluentes, reduzir ou eliminar as doenças de transmissão hídrica, além desses objetivos sanitários existem os objetivos sociais onde está o controle da estética do ambiente e a melhoria das condições de conforto e bem estar da população. Idealizado ainda neste contexto de objetivos, temos os econômicos, que melhora a produtividade e preserva os recursos naturais, valorizando as propriedades e promovendo o desenvolvimento industrial e comercial.
O estudo da concepção de um SES é baseado nos dados e nas características da comunidade na análise do sistema de esgoto existente nos estudos demográficos e de uso e ocupação do solo nos critérios e parâmetros do projeto no cálculo das contribuições na formulação criteriosa das alternativas de concepção no estudo dos corpos receptores no pré dimensionamento das unidades dos sistemas desenvolvidos para a escolha da alternativa nas estimativas de custo das alternativas estudadas na comparação técnico econômico e ambiental das alternativas e nas alternativas escolhidas.
Para a manutenção existem os órgãos acessórios da rede, constituídos por Dispositivos que evitem ou minimizem entupimentos nas tubulações, possibilitando o acesso de pessoas ou equipamentos nestes pontos. Na operação desses sistemas os principais problemas encontrados são os resíduos sólidos que entopem as tubulações e as águas da chuva que causam um aumento das vazões e problema no tratamento que é dado nas lagoas.
Existem basicamente três tipos de traçado de redes, que dependem do relevo de cada região, são elas: perpendicular, cidades atravessadas ou circundadas por cursos de água, o traçado leque que são redes que atravessam cidades acidentadas e radiais ou distritais, redes de cidades planas. Alguns fatores podem influenciar nos traçados das redes como profundidades máximas e mínimas, interferências, aproveitamento de canalizações existentes e planos diretores de urbanização.
A percentagem de custo para cada parte constituinte de um Sistema de Esgotamento Sanitário que é gasto pelas empresas responsáveis pelo sistema é de 75% gastos na rede coletora, 10% nos coletores troncos, 1% nas elevatórias e 14% nas estações de tratamento.  
               
           
























2.0 OBJETIVOS


2.1 Objetivo Geral


            Apresentar a avaliação de operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário da cidade de Missão Velha – CE, enfocando suas principais características e importância para a sociedade para uma qualidade melhor de vida.



2.2 Objetivos Específicos


ü      Apresentar a operação e manutenção do sistema de esgoto;
ü      Relatar sua importância e principais características;
ü      Enfocar o tratamento dos esgotos e prevenção de doenças;
ü      Avaliar a disposição sanitária dos esgotos, por meio do lançamento adequado dos mesmos em corpos receptores naturais;
ü      Criar melhores condições para o desenvolvimento de atividades econômicas, como por exemplo, o turismo;
ü      Evitar a depreciação dos patrimônios, pois os proprietários de áreas a jusante dos lançamentos de esgoto têm direitos legais ao uso da água em seu estado natural;
ü      Conservar os recursos naturais.















3.0 DESENVOLVIMENTO


3.1 Missão Velha
Município localizado na Região sul do Estado do Ceará com uma temperatura amena e terras férteis, com belas paisagens, sendo conhecida e chamada de Portal do Cariri. Possui fortes tendências para o turismo ambiental, com patrimônios naturais como a cachoeira de Missão Velha, além de pontos com grande concentração de fósseis. Por esses e outros motivos, Missão Velha faz parte do único Geopark da América Latina, criado pelo governo do estado do Ceará. Sendo também de destaque o turismo histórico e cultural detectado em função dos engenhos de açúcar com equipamentos industrializados na própria região, além da já tradicional Festa de Vaquejada, de grande importância para a região.
3.2 Localização e dados geográficos
Está localizada na região sul do Estado do Ceará na região metropolitana do cariri, possui uma posição privilegiada por situar-se no sopé da Chapada do Araripe, latitude 07º14'59" sul e a uma longitude 39º08'35" oeste, estando a uma altitude de 360 metros. Sua população estimada no ultimo senso de 2010 é de 34.258 habitantes. Possui uma área de 651 km².Limites: Norte: Caririaçú e Aurora; Sul: Brejo Santo e Porteiras; Leste: Milagres e Abaiara; Oeste: Barbalha e Juazeiro do Norte.
Distritos: Missão Nova, Aleixo, Jamacaru, Gameleira de São Sebastião.
Acidentes Geográficos: Rios Salgado e Seco, Riachos Lameirão, Salamança, da Vargem e Jenipapeiro de Cima.
Clima: tropical quente semi-árido brando e tropical quente semi-árido com chuvas de janeiro a abril.
Relevo: chapada do Araripe e depressões sertanejas.
Vegetação: Floresta caducifólia espinhosa, floresta subcaducifólia tropical pluvial, floresta subcaducifólia tropical xeromorfa e floresta subperenifólia tropical pluvionebular.
Precipitação pluviométrica: 987,3 mm (média histórica).
Recursos hídricos: 1 adutora, rios Salgado e Seco.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/75/Ceara_Municip_MissaoVelha.svg/280px-Ceara_Municip_MissaoVelha.svg.png







Fonte: IBGE, 2010
3.3 Características do sistema de esgotamento sanitário de Missão Velha
            A instalação de redes coletoras de esgoto tem a finalidade de encaminhar águas servidas para fins higiênicos, a lugares adequados, afastando-as das residências, para isso faz-se o uso de aparelhos, tubulações e outros dispositivos, que devem realizar este serviço de forma eficaz. As componentes características do sistema de esgotamento são muitas, dentre elas podemos destacar, a rede coletora de esgotos, o coletor tronco, as estações elevatórias de esgotos (EEE), quando necessária, a linha de recalque, o interceptor, a estação de tratamento de esgoto (ETE) e o emissário final.          
            Algumas considerações devem ser feitas para que o projeto das instalações funcione com eficiência, como: rápido escoamento dos esgotos, fáceis desobstruções, evitarem vazamento para não poluir o lençol freático, tudo isso pode ser conseguido com uma correta utilização e com dimensionamento apropriado das tubulações, conexões, assim como os outros componentes da rede coletora de esgoto. O destino correto dos esgotos sanitários deve ser um sistema publico, onde a água poluída deve ser tratada, evitando danos à natureza, na cidade de Missão Velha existe esse lugar adequado, que são as lagoas de estabilização. O sistema de esgotamento sanitário de Missão Velha esta funcionando desde 2001, é um sistema convencional, atende a 5,9% da população, que paga 80% da taxa de água, o sistema não apresenta ligações clandestinas, a extensão total da rede em metros linear é de 4.198,00, passando pelas ruas São Francisco, São José, Antonio Augusto Saraiva Leão, Padre José Francisco, Padre Felix, Avenida José e pelo Trilho de ferro.
A vazão máxima do projeto é de 50,28 l/s, sendo que essa passa primeiramente pela estação elevatória de esgoto (EEE) 01 que é a única da cidade, em seguida passa pelo tratamento feito nas lagoas de estabilização e após ser tratado sai com DBO de 25,72, DQO de 101,2 e E.C <1.0, então após esse tratamento é despejado no rio Missão Velha que é o seu corpo receptor.


3.4 Operação e Manutenção do Sistema de rede coletora

            A Operação e Manutenção visam manter, por longos períodos, ativos as redes coletoras em condições de atender plenamente as suas finalidades funcionais.
 Volta-se para a preservação de equipamentos, instalações gerais e edificações, procurando obter de cada um o maior tempo de vida útil possível e eliminar paralisações quando estiverem sendo chamados a operar.
            Consiste num grande erro o funcionamento de equipamentos em estado inadequado de manutenção. Essa prática eleva custos, às vezes mais do que aqueles possíveis de mensurar.

3.5 Importância da manutenção e operação da rede coletora

            Uma boa operação e manutenção e de fundamental importância para que o sistema da cidade funcione de forma correta, assim favorecendo a população beneficiada pelo sistema para que não venha a ter nenhum tipo de prejuízo com relação ao esgoto gerado no município como também trás benefícios para a empresa consorciada responsável pelo sistema.
Para que esse bom funcionamento aconteça existem os tipos de manutenção e os equipamentos utilizados para essa operação e manutenção do sistema de rede coletora de esgoto.

3.6 Tipos de Manutenção

·  Manutenção Preventiva
   Objetiva o desenvolvimento de ações de manutenção de forma a garantir a melhoria continua dos setores diretamente ligados a manutenção de redes de esgoto. Levantamento dos dados ou mapeamento de todas as necessidades com o intuito de prever problemas e garantir o controle de qualidade em todo sistema.

·  Manutenção Corretiva
   Manutenção de rotina, porem com ações mais abrangentes de verificação sempre estudando a situação de forma que o problema não ocorra novamente os períodos de chuva concentram as situações mais criticas.

·  Manutenção Emergencial
Manutenção para suprir casos emergenciais não previstos ou em áreas com disposição de problemas. Neste caso deve – se manter uma estrutura com mão-de-obra e equipamentos disponíveis.
         No sistema de rede coletora do município estudado não efeito nenhuma medida preventiva e também não fazem a verificação periódica do sistema. Quando acontece alguma obstrução na rede coletora é chamado o carro equipado para fazer a desobstrução, que vem da central regional localizada em Juazeiro, caracterizando uma medida corretiva e emergencial.

3.7 Equipamentos e Acessórios Utilizados na Manutenção e Operação do Sistema do município
·  Hidro - Jato → Equipamento para limpar e desobstrução de redes de esgoto através de hidrojateamento.
·  Varetas Flexíveis→ Usadas para eventual  limpeza  de resíduos gerados ou não no esgoto.
·  Bico de Alta Pressão → São bicos diversos para utilização do equipamento de hidrojateamento
            Dentre os vários equipamentos e acessórios existentes para operação e manutenção de sistemas de redes coletoras esses são os utilizados pela empresa responsável pelo sistema.
Para se fazer a desobstrução do sistema da rede coletora do município os equipamentos são usados na seguinte ordem a principio utiliza – se as varetas caso esse equipamento não corresponda às expectativas, então é utilizados o hidrojatemento.
Nessas desobstruções os operadores sempre utilizam os EPI’s a adequados que são de muita importância para a preservação de sua saúde.


3.8 Estação Elevatória de Esgoto de Missão Velha-CE

As estações elevatórias são utilizadas, para elevar o esgoto de um ponto para outro de cota normalmente mais elevada.
Segundo a ABNT (1992), na NBR 12208, é a instalação destinada ao transporte de esgoto do nível do poço de sucção das bombas ao nível de descarga na saída do recalque, acompanhando aproximadamente as variações de vazões afluentes.
A elevação do esgoto pode ocorrer quando:
·        A profundidade do coletor é superior ao valor limite do projeto (em muitos locais com 4 ou 5m de profundidade;
·        Existe necessidade de a rede coletora transpor obstáculos naturais;
·        O esgoto coletado tem que passar de uma bacia para outra;
·        O terreno não apresenta condições satisfatórias para assentamento da rede coletora;
·        Existe necessidade de elevação de esgoto coletado para unidade em cota mais elevada, como na chegada da estação de tratamento de esgoto ou da unidade de destino final;
Custos de construção em uma estação elevatória de esgoto:
·        Equipamentos;
·        Operação;
·        Consumo de energia;
·        Manutenção;
·        Conservação e garantia no funcionamento do sistema;
·        Desapropriação da área.
Partes componentes da estação elevatória:
·        Dispositivo de entrada;
·        Unidade de remoção dos sólidos;
·        Medidor de vazão;
·        Poço úmido;
·        Conjunto motor e bomba e suas tubulações;
·        Poço seco.
De acordo com a localização, capacidade e disponibilidade da área a EEE pode ter:
·        O canal de acesso, a grade, a caixa de areia e o medidor de vazão substituído por entrada direta de coletor no poço úmido que tem cesto para retenção dos sólidos;
·        O poço seco ser substituído pela instalação do conjunto motor e bomba no interior do poço úmido (é o compartimento de EEE destinado a acumulação de esgoto)
Equipamentos utilizados para remoção dos sólidos:
·        Grade de barras, limpeza manual ou mecânica;
·        Cesto;
·         Triturador;
·        Peneira.
Número de conjuntos elevatórios:
·        Pequena elevatória: 2 bombas(1+1 de reserva);
·        Média elevatória: 3 bombas( 2+1 de reserva)
·        Grade elevatória: várias bombas.
Período de projeto:
·        O período de projeto da EEE deve coincidir com a do sistema de esgoto;
·        O período de projeto é adotado de 20 anos;
·        Definido o período de projeto deve-se estabelecer a implantação dos equipamentos de bombeamento.
Vida útil dos equipamentos de EEE:
· Tubulações ( 50 anos);
· Equipamentos de bombeamento ( 25 anos);
· Edificações (50 anos).
Localização das EEE e seus principais aspectos a serem considerados:
·        Dimensões adequadas do terreno;
·        Disponibilidade de energia elétrica;
·        Terreno de baixo custo e fácil desapropriação;
·        Facilidade de acesso;
·        Influência nas condições ambientais.
Devido esses assuntos abordados sobre EEE, podemos constatar que a EEE da cidade de Missão Velha CE, contém apenas um operador e funciona desde 2001, a mesma é composta de uma EEE simples, ou seja, destinada como pequena elevatória, onde deveria ter 2 bombas, sendo uma de reserva, no qual isso não foi encontrado, vimos somente uma bomba e um motor no qual o motor estava sem funcionar.A bomba tem vazão de 78/84m3/h e potência de7,74cv.
As medições na altura da lâmina da EEE são:
·        Manhã as 9:00h(3,5)
·        Manhã as 11:00h(4,0)
·        Tarde as 5:00h(2,5)


3.9 Lagoas de Estabilização

            O tratamento secundário é realizado por meio de quatro lagoas uma facultativa e três de maturação.

Lagoa Facultativa (LF):

            Nas lagoas facultativas, uma série de mecanismos ocorre para permitir a estabilização da matéria orgânica. A matéria orgânica em suspensão se sedimenta, vindo a constituir o lodo de fundo. Este lodo é então decomposto anaerobiamente, sendo convertido em gás carbônico, água, metano e outros compostos. A matéria orgânica dissolvida e a matéria orgânica em suspensão de pequenas dimensões permanecem dispersas na massa líquida. Na camada mais superficial a matéria orgânica é decomposta por microrganismos aeróbios. O oxigênio necessário para a realização dos processos de oxidação da matéria orgânica é suprido pela fotossíntese realizada pelas algas. Tem-se, assim, um perfeito equilíbrio entre consumo e produção de oxigênio e gás carbônico.
            À medida que a lagoa se aprofunda, a penetração da luz solar é menor, predominando o consumo de oxigênio sobre a sua produção, com a eventual ausência de oxigênio dissolvido a partir de certa profundidade. Além disso, a fotossíntese só ocorre durante o dia, fazendo com que durante a noite prevaleça a ausência de oxigênio. Nesses casos, a estabilização da matéria orgânica é realizada por bactérias facultativas, que podem sobreviver e proliferar, tanto na presença, quanto na ausência de oxigênio.

Lagoa de Maturação (LM):
            A utilização de lagoas de maturação após algum sistema de tratamento de esgotos, por exemplo, uma lagoa facultativa, possibilita um polimento nesse efluente. O principal objetivo das lagoas de maturação é o da remoção de organismos patogênicos, além de possibilitarem uma remoção adicional de DBO.
            As lagoas de maturação funcionam de modo similar a uma lagoa de estabilização, onde a matéria orgânica solúvel é estabilizada aerobiamente, por bactérias que crescem dispersas no meio líquido, enquanto a matéria orgânica particulada sedimenta e é então degradada por bactérias anaeróbias, no fundo da lagoa. O oxigênio necessário às bactérias é fornecido por algas que crescem na superfície da lagoa, por meio da fotossíntese.
            Nas lagoas de maturação predominam condições adversas para os organismos patogênicos, tais como temperatura, radiação solar, elevados valores de pH (normalmente acima de 9,0), altas concentrações de oxigênio dissolvido (especialmente níveis de supersaturação), efeito de toxinas produzidas por algas e outros, como predação, competição e inanição.
            O efluente da lagoa é lançado no rio de Missão Velha e as análises do processo de tratamento e da eficiência deste são feitas pela CAGECE de Juazeiro do Norte assim como a retirada e disposição do lodo.

4.0 Condições da vala para assentamento dos tubos

            A largura da vala para assentamento dos tubos de PVC para redes de esgotos urbanos, objeto desta especificação, deve obedecer às larguras máximas estabelecidas nas tabelas apresentadas nas respectivas especificações, de acordo com a profundidade da vala, o escoramento utilizado e o diâmetro da tubulação.
            O fundo da vala deve ser regular e uniforme, obedecendo à declividade prevista no projeto, isento de saliências e reentrâncias. As eventuais reentrâncias devem ser preenchidas com material adequado, convenientemente compactado, de modo a se obter as mesmas condições de suporte da vala original. Quando o fundo da vala for constituído de argila saturada ou lodo, sem condições mecânicas mínimas para assentamento de tubos, deve ser executada uma fundação com substituição do solo por material importado e execução de lastro.

4.1 Escoramento e rebaixamento do lençol freático

            A necessidade de escoramento e rebaixamento de lençol freático para assentamento da tubulação deverá ser criteriosamente avaliada de comum acordo com a fiscalização, observando-se as normas de segurança no trabalho existentes, para que o processo de assentamento se efetue sem a interferência de elementos ou fatores nocivos à boa execução dos serviços, como desmoronamento de solos ou alagamentos de valas.


4.1.1 Assentamento da tubulação

            O assentamento das tubulações e conexões deverá seguir paralelamente à abertura da vala, de jusante para montante, com as bolsas voltadas para montante, com acompanhamento rigoroso das coordenadas de implantação com o uso de gabaritos, linhas e réguas, feito por uma equipe reconhecidamente experiente nessa atividade e com o acompanhamento constante da fiscalização.
            A descida dos tubos e conexões na vala deverá ser feita cuidadosamente, manualmente ou com o auxilio de equipamentos mecânicos, a depender do diâmetro dos mesmos. Não deve ser permitido o arrasto dos tubos e conexões pelo chão, para que não ocorram empenas ou danos às extremidades dos mesmos que inviabilizem a sua utilização. Os tubos e conexões deverão estar limpos, desimpedidos internamente e sem defeitos. Cuidados especiais também deverão ser tomados com as extremidades das conexões (ponta, bolsa, flange etc.) contra possíveis danos na utilização de cabos ou tesouras quando do seu manuseio.
            O greide do coletor poderá ser obtido por meio de réguas niveladas com a declividade do projeto (visores) que devem ser colocadas nos pontos de locação do centro dos PV’s e em pontos intermediários do trecho, distanciados de acordo com o método de assentamento a empregar, ou seja:
·  De cruzeta - máximo de 30m;
·  De gabarito - máximo de 10m.
            Alinhando-se entre duas réguas consecutivas a cruzeta ou o gabarito respectivamente por visada a olho ou por meio de fio de náilon ou arame recozido fortemente estirado, obtêm-se as cotas intermediárias para o assentamento da tubulação.
O alinhamento do coletor será dado por fio de náilon estirado entre dois visores consecutivos, a fio de prumo. As réguas, cruzetas e gabaritos devem ser de madeira de boa qualidade e devem apresentar perfurações a fim de resguardar de empenos, devidas à influência do tempo. As réguas e a cabeça da cruzeta ou do gabarito devem ser pintadas com cores vivas e que apresentem contraste uma com as outras, a fim de facilitar a determinação da linha de visada.
            Quando a declividade for inferior a 0,001m/m, ou quando se desejar maior precisão no assentamento, o greide deve ser determinado por meio de instrumento topográfico ou aparelho emissor de raio laser, desde que o levantamento topográfico inicial tenha sido feito com precisão igual ou maior.
            O assentamento com a utilização do raio laser também é indicado para travessias subterrâneas de ruas de tráfego intenso, ferrovias e rodovias, casos em que os serviços não podem ser feitos a céu aberto, exigindo o emprego de métodos não destrutivos, tais como tubos cravados, mini-túnel (mini-shield) etc.

4.1.2 Procedimentos para o assentamento

·        Limpar cuidadosamente com estopa o interior da bolsa e o exterior da ponta;
·        Introduzir o anel no sulco da bolsa, sem torções;
·        Aplicar o lubrificante recomendado pelo fabricante, glicerina, água de sabão de coco ou outro aprovado pela fiscalização no anel de borracha e na superfície externa da ponta. Não usar, em hipótese alguma, óleo mineral ou graxas, que podem afetar as características da borracha da junta;
·        Posicionar corretamente a ponta do tubo junto à bolsa do tubo já assentado;
·        Realizar o encaixe, empurrando manualmente o tubo (sempre mantendo a bolsa fixa e movimentando apenas o tubo que está sendo encaixado). Para os diâmetros de 160 a 300 mm, o uso de alavancas proporciona maior facilidade e rapidez no acoplamento, desde que seja tomado o cuidado de se colocar uma tábua entre a bolsa e a alavanca, a fim de se evitar danos;
·        Travar o tubo assentado de maneira a evitar o seu deslocamento quando do assentamento dos próximos tubos.


4.1.3 Reaterro das valas

            Os cuidados com o reaterro das valas no que se refere a recobrimentos máximos e mínimos das tubulações deverão ser observados de acordo com as recomendações da fiscalização e critérios definidos em projeto, sempre tendo em vista os requisitos estabelecidos na NBR 7367.

4.1.4 Tubos de PVC
            Os tubos de PVC rígido com junta elástica, destinados a rede coletora e ramais prediais enterrados para a condução de esgoto sanitário e despejos industriais cuja temperatura não exceda a 40oC, são normalizados através das normas da ABNT (NBR 7262-1/1999, NBR 7262-2/1999 e NBR 7262-3/1999).O PVC, devido as suas propriedades físicas e químicas confere à tubulação excelentes características, entre as quais podemos citar:
·  Leveza.
·  Estanqueidade.
·  Comprimento grande.
·  Flexibilidade.
·  Resistência química e resistência a abrasão.
·  Baixa rugosidade.
·  Ligações simples.
·  Facilidade e rapidez de assentamento.
            Os tubos de PVC rígido para coletores de esgoto são fornecidos nos diâmetros de 100 mm, 125 mm, 150 mm, 200 mm, 250 mm, 300 mm, 350 mm a 400 mm, com ponta e bolsa e 6,0 m de comprimento.
Existe a linha VINILFORT da Tigre que além das características inerentes ao material (baixa rugosidade, alta resistência química e alta resistência a abrasão), apresenta também as seguintes características:
·  Junta elástica que apresenta perfeita estanqueidade.
·  Facilidade de manuseio e instalação.
·  Alto desempenho hidráulico.
·  Variada linha de conexões.
·  Praticidade do sistema de ligação predial.
·  TILs Vinilfort (tubos de inspeção e limpeza) para substituir os PVs e caixas de inspeção.
·  Tampão completo Vinilfort para substituir o tampão de ferro fundido.









5.0    CONCLUSÃO


            Essa situação da falta de esgotamento sanitário tem conseqüências muito graves para a qualidade de vida da população, principalmente aquela mais pobre, residente na periferia das grandes cidades ou nas pequenas e médias cidades do interior.
As doenças veiculadas pela água têm origem, principalmente, a partir de dejetos. Muitos microorganismos patogênicos são parasitas do intestino humano e são eliminados juntamente com as fezes. Por falta de adequados sistemas de esgotamento, muitas vezes os dejetos de origem humana alcançam mananciais superficiais ou subterrâneos. A água desses mananciais quando utilizadas para consumo, pode resultar no acesso desses microorganismos ao organismo de uma pessoa, causando-lhe doenças.
Algumas doenças podem ser relacionadas com a contaminação da água como a amebíase, leptospirose, hepatite infecciosa, diarréia e desinteira, giárdiase, Infecções na pele e nos olhos, como o tracoma e a escabiose, esquistossomose. Em relação à ausência de redes coletoras de esgotamento, algumas doenças podem ser citadas como: febre tifóide, febre paratifóide, ascaridíase, tricuríase, ancilostomíase.
Na cidade de Missão Velha dessas doenças causada pela água as que foram detectadas, foi à hepatite e a diarréia, tendo em 2010 dois casos e em 2011 nenhum caso de hepatite, mas em compensação foram detectados 351 casos de diarréia, até agora, que a maioria da população considera comum. Isso relata que os impactos são relativamente médios, com poucas doenças.
Varias são as opções para o tratamento de esgoto. O sistema de lagoas de estabilização é o que mais se destaca, devido à alta remoção de microorganismo e DBO, terem uma simples operação e manutenção e utilizar como fonte de energia a energia solar. Portanto, investir no esgoto é socialmente indispensável, economicamente viável e ambientalmente necessário, sendo tal ação uma condição necessária para busca da sustentabilidade.







6.0  REFERÊNCIAS



Disponível em: <<http://www.usp.br/fau/pesquisa/infurb/urbagua/mf1/modesg/a1.pdf>> acesso em 23/03/2011;

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